Planejamento

Redução da frota alcança 1.789 veículos e supera meta inicial

O objetivo estabelecido era alcançar uma diminuição de 1.000 automóveis

Presente entre as primeiras medidas de controle de gastos anunciadas pelo governador Eduardo Leite, a redução da frota de veículos superou em quase 80% a meta estabelecida para os primeiros meses de governo. A Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag) contabilizou 1.789 veículos desativados até o fim de março, nos mais diferentes setores da atividade pública estadual.

O objetivo estabelecido era alcançar uma diminuição de 1.000 automóveis. “Isso comprova que há margem para ajustes em várias frentes em termos de controle dos gastos com o transporte dos servidores. Queremos reduzir mais a frota e, quem sabe, incluir ferramentas como os serviços por aplicativos, que são comprovadamente mais econômicos”, avalia a secretária Leany Lemos.

A redução é de 9,5% da frota do Estado, incluindo secretarias, fundações e empresas públicas. Pelo mais recente levantamento da Seplag, entre modelos próprios, locados, em comodato ou com cessão de uso, a frota do Estado alcança 18.874 veículos.

Desse universo, a grande maioria (15.581 registros) é da frota própria e outros 2.098 têm origem em contratos de locação. Na lista constam ainda automóveis apreendidos e disponibilizados por via judicial (o Estado como fiel depositário). A idade média dos carros leves, caminhonetes, caminhões, ambulâncias e viaturas policiais é de 11,4 anos.

“O desafio está em dimensionar esta frota para a efetiva demanda existente, sempre com o cuidado de preservar os serviços mais essenciais, como as áreas da saúde e da segurança pública”, explica Leany. A secretária está convencida que há espaço para mais redução: “hoje os processos estão todos informatizados e não há mais a necessidade de transportar documentos entre os diferentes órgãos.”

Economia de R$ 1,5 milhão ao mês

Os custos para manter uma frota desta dimensão são igualmente acentuados, mas já registram os primeiros recuos neste ano. Apenas em termos de conservação e abastecimento, a economia já passa de R$ 1,5 milhão ao mês. Ao longo de 2018, a média mensal de gastos apenas com a manutenção dos veículos alcançou R$ 4 milhões (R$ 4.008.249,94). Nos dois primeiros meses de 2019, essa despesa caiu 22,8%, chegando a R$ 3 milhões/mês (R$ 3.095.140,30).

Os gastos com combustíveis igualmente tiveram reduções no primeiro bimestre deste ano comparando-se à média mensal de pagamentos realizados em 2018. Para colocar a frota a rodar, o Estado destinava R$ 7,8 milhões ao mês no ano passado (R$ 7.889.495,46), ao passo que agora esse patamar está em R$ 7,3 milhões (R$ 7.378.864,98).

Nas despesas com gasolina ou óleo diesel o recuo foi de 6,5%, porém é preciso considerar a oscilação dos preços no mercado neste período.

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